quarta-feira, 13 de abril de 2011

A Crucificação de Cristo, a partir de um ponto de vista médico


Lendo o livro de Jim Bishop “O Dia Que Cristo Morreu”, eu percebi que durante vários anos eu tinha tornado a crucificação de Jesus mais ou menos sem valor, que havia crescido calos em meu coração sobre este horror, por tratar seus detalhes de forma tão familiar – e pela amizade distante que eu tinha com nosso Senhor. Eu finalmente havia percebido que, mesmo como médico, eu não entendia a verdadeira causa da morte de Jesus. Os escritores do evangelho não nos ajudam muito com este ponto, porque a crucificação era tão comum naquele tempo que, aparentemente, acharam que uma descrição detalhada seria desnecessária. Por isso só temos as palavras concisas dos evangelistas “Então, Pilatos, após mandar açoitar a Jesus, entregou-o para ser crucificado.”

Eu não tenho nenhuma competência para discutir o infinito sofrimento psíquico e espiritual do Deus Encarnado que paga pelos pecados do homem caído. Mas parecia a mim que como um médico eu poderia procurar de forma mais detalhada os aspectos fisiológicos e anatômicos da paixão de nosso Senhor. O que foi que o corpo de Jesus de Nazaré de fato suportou durante essas horas de tortura?
Dados históricos

Isto me levou primeiro a um estudo da prática de crucificação, quer dizer, tortura e execução por fixação numa cruz. Eu estou endividado a muitos que estudaram este assunto no passado, e especialmente para um colega contemporâneo, Dr. Pierre Barbet, um cirurgião francês que fez uma pesquisa histórica e experimental exaustiva e escreveu extensivamente no assunto.

Aparentemente, a primeira prática conhecida de crucificação foi realizado pelos persas. Alexandre e seus generais trouxeram esta prática para o mundo mediterrâneo–para o Egito e para Cartago. Os romanos aparentemente aprenderam a prática dos cartagineses e (como quase tudo que os romanos fizeram) rapidamente desenvolveram nesta prática um grau muito alto de eficiência e habilidade. Vários autores romanos (Lívio, Cícero, Tácito) comentam a crucificação, e são descritas várias inovações, modificações, e variações na literatura antiga.

Por exemplo, a porção vertical da cruz (ou “stipes”) poderia ter o braço que cruzava (ou “patibulum”) fixado cerca de um metro debaixo de seu topo como nós geralmente pensamos na cruz latina. A forma mais comum usada no dia de nosso Senhor, porém, era a cruz “Tau”, formado como nossa letra “T”. Nesta cruz o patibulum era fixado ao topo do stipes. Há evidência arqueológica que foi neste tipo de cruz que Jesus foi crucificado. Sem qualquer prova histórica ou bíblica, pintores Medievais e da Renascença nos deram o retrato de Cristo levando a cruz inteira. Mas o poste vertical, ou stipes, geralmente era fixado permanentemente no chão no local de execução. O homem condenado foi forçado a levar o patibulum, pesando aproximadamente 50 quilos, da prisão para o lugar de execução.

Muitos dos pintores e a maioria dos escultores de crucificação, também mostram os cravos passados pelas palmas. Contos romanos históricos e trabalho experimental estabeleceram que os cravos foram colocados entre os ossos pequenos dos pulsos (radial e ulna) e não pelas palmas. Cravos colocados pelas palmas sairiam por entre os dedos se o corpo fosse forçado a se apoiar neles. O equívoco pode ter ocorrido por uma interpretação errada das palavras de Jesus para Tomé, “vê as minhas mãos”. Anatomistas, modernos e antigos, sempre consideraram o pulso como parte da mão.

Um titulus, ou pequena placa, declarando o crime da vítima normalmente era colocado num mastro, levado à frente da procissão da prisão, e depois pregado à cruz de forma que estendia sobre a cabeça. Este sinal com seu mastro pregado ao topo teria dado à cruz um pouco da forma característica da cruz latina.
O suor como gotas de sangue

O sofrimento físico de Jesus começou no Getsêmani. Em Lucas diz: “E, estando em agonia, orava mais intensamente. E aconteceu que o seu suor se tornou como gotas de sangue caindo sobre a terra.” (Lc 22:44) Todos os truques têm sido usados por escolas modernas para explicarem esta fase, aparentemente seguindo a impressão que isto não podia acontecer. No entanto, consegue-se muito consultando a literatura médica. Apesar de muito raro, o fenômeno de suor de sangue é bem documentado. Sujeito a um stress emocional, finos capilares nas glândulas sudoríparas podem se romper, misturando assim o sangue com o suor. Este processo poderia causar fraqueza e choque. Atenção médica é necessária para prevenir hipotermia.

Após a prisão no meio da noite, Jesus foi levado ao Sinédrio e Caifás o sumo sacerdote, onde sofreu o primeiro traumatismo físico. Jesus foi esbofeteado na face por um soldado, por manter-se em silêncio ao ser interrogado por Caifás. Os soldados do palácio tamparam seus olhos e zombaram dele, pedindo para que identificasse quem o estava batendo, e esbofeteavam a Sua face.
A condenação

De manhã cedo, Jesus, surrado e com hematomas, desidratado, e exausto por não dormir, é levado ao Pretório da Fortaleza Antônia, o centro de governo do Procurador da Judéia, Pôncio Pilatos. Você deve já conhecer a tentativa de Pilatos de passar a responsabilidade para Herodes Antipas, tetrarca da Judéia. Aparentemente, Jesus não sofreu maus tratos nas mãos de Herodes e foi devolvido a Pilatos. Foi em resposta aos gritos da multidão que Pilatos ordenou que Bar-Abbas fosse solto e condenou Jesus ao açoite e à crucificação.

Há muita diferença de opinião entre autoridades sobre o fato incomum de Jesus ser açoitado como um prelúdio à crucificação. A maioria dos escritores romanos deste período não associam os dois. Muitos peritos acreditam que Pilatos originalmente mandou que Jesus fosse açoitado como o castigo completo dele. A pena de morte através de crucificação só viria em resposta à acusação da multidão de que o Procurador não estava defendendo César corretamente contra este pretendente que supostamente reivindicou ser o Rei dos judeus.

Os preparativos para as chicotadas foram realizados quando o prisioneiro era despido de suas roupas, e suas mãos amarradas a um poste, acima de sua cabeça. É duvidoso se os Romanos teriam seguido as leis judaicas quanto às chicotadas. Os judeus tinham uma lei antiga que proibia mais de 40 (quarenta) chicotadas.
O açoite

O soldado romano dá um passo a frente com o flagrum (açoite) em sua mão. Este é um chicote com várias tiras pesadas de couro com duas pequenas bolas de chumbo amarradas nas pontas de cada tira. O pesado chicote é batido com toda força contra os ombros, costas e pernas de Jesus. Primeiramente as pesadas tiras de couro cortam apenas a pele. Então, conforme as chicotadas continuam, elas cortam os tecidos debaixo da pele, rompendo os capilares e veias da pele, causando marcas de sangue, e finalmente, hemorragia arterial de vasos da musculatura.

As pequenas bolas de chumbo primeiramente produzem grandes, profundos hematomas, que se rompem com as subseqüentes chicotadas. Finalmente, a pele das costas está pendurada em tiras e toda a área está uma irreconhecível massa de tecido ensangüentado. Quando é determinado, pelo centurião responsável, que o prisioneiro está a beira da morte, então o espancamento é encerrado.

Então, Jesus, quase desmaiando é desamarrado, e lhe é permitido cair no pavimento de pedra, molhado com Seu próprio sangue. Os soldados romanos vêm uma grande piada neste Judeu, que se dizia ser o Rei. Eles atiram um manto sobre os seus ombros e colocam um pau em suas mãos, como um cetro. Eles ainda precisam de uma coroa para completar a cena. Um pequeno galho flexível, coberto de longos espinhos é enrolado em forma de uma coroa e pressionado sobre Sua cabeça. Novamente, há uma intensa hemorragia (o couro do crânio é uma das regiões mais irrigadas do nosso corpo).

Após zombarem dele, e baterem em sua face, tiram o pau de suas mãos e batem em sua cabeça, fazendo com que os espinhos se aprofundem em sua cabeça. Finalmente, cansado de seu sádico esporte, o manto é retirado de suas costas. O manto, por sua vez, já havia aderido ao sangue e grudado nas feridas. Como em uma descuidada remoção de uma atadura cirúrgica, sua retirada causa dor toturante. As feridas começam a sangrar como se ele estivesse apanhando outra vez.
A cruz

Em respeito ao costume dos judeus, os romanos devolvem a roupa de Jesus. A pesada barra horizontal da cruz á amarrada sobre seus ombros, e a procissão do Cristo condenado, dois ladrões e o destacamento dos soldados romanos para a execução, encabeçado por um centurião, começa a vagarosa jornada até o Gólgota. Apesar do esforço de andar ereto, o peso da madeira somado ao choque produzido pela grande perda de sangue, é demais para ele. Ele tropeça e cai. As lascas da madeira áspera rasgam a pele dilacerada e os músculos de seus ombros. Ele tenta se levantar, mas os músculos humanos já chegaram ao seu limite.

O centurião, ansioso para realizar a crucificação, escolhe um observador norte-africano, Simão, um Cirineu, para carregar a cruz. Jesus segue ainda sangrando, com o suor frio de choque. A jornada de mais de 800 metros da fortaleza Antônia até Gólgota é então completada. O prisioneiro é despido – exceto por um pedaço de pano que era permitido aos judeus.
A crucificação

A crucificação começa: Jesus é oferecido vinho com mirra, um leve analgésico. Jesus se recusa a beber. Simão é ordenado a colocar a barra no chão e Jesus é rapidamente jogado de costas, com seus ombros contra a madeira. O legionário procura a depressão entre os osso de seu pulso. Ele bate um pesado cravo de ferro quadrado que traspassa o pulso de Jesus, entrando na madeira. Rapidamente ele se move para o outro lado e repete a mesma ação, tomando o cuidado de não esticar os ombros demais, para possibilitar alguma flexão e movimento. A barra da cruz é então levantada e colocado em cima do poste, e sobre o topo é pregada a inscrição onde se lê: “Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus”.

O pé esquerdo agora é empurrado para trás contra o pé direito, e com ambos os pés estendidos, dedos dos pés para baixo, um cravo é batido atraves deles, deixando os joelhos dobrados moderadamente. A vítima agora é crucificada. Enquanto ele cai para baixo aos poucos, com mais peso nos cravos nos pulsos a dor insuportável corre pelos dedos e para cima dos braços para explodir no cérebro – os cravos nos pulsos estão pondo pressão nos nervos medianos. Quando ele se empurra para cima para evitar este tormento de alongamento, ele coloca seu peso inteiro no cravo que passa pelos pés. Novamente há a agonia queimando do cravo que rasga pelos nervos entre os ossos dos pés.

Neste ponto, outro fenômeno ocorre. Enquanto os braços se cansam, grandes ondas de cãibras percorrem seus músculos, causando intensa dor. Com estas cãibras, vem a dificuldade de empurrar-se para cima. Pendurado por seus braços, os músculos peitorais ficam paralisados, e o músculos intercostais incapazes de agir. O ar pode ser aspirado pelos pulmões, mas não pode ser expirado. Jesus luta para se levantar a fim de fazer uma respiração. Finalmente, dióxido de carbono é acumulado nos pulmões e no sangue, e as cãibras diminuem. Esporadicamente, ele é capaz de se levantar e expirar e inspirar o oxigênio vital. Sem dúvida, foi durante este período que Jesus consegui falar as sete frases registradas:

Jesus olhando para os soldados romanos, lançando sorte sobre suas vestes disse: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. “ (Lucas 23:34)

Ao ladrão arrependido, Jesus disse: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso.” (Lucas 23:43)

Olhando para baixo para Maria, sua mãe, Jesus disse: “Mulher, eis aí teu filho.” E ao atemorizado e quebrantado adolescente João, “Eis aí tua mãe.” (João 19:26-27)

O próximo clamor veio do início do Salmo 22, “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”

Ele passa horas de dor sem limite, ciclos de contorção, câimbras nas juntas, asfixia intermitente e parcial, intensa dor por causa das lascas enfiadas nos tecidos de suas costas dilaceradas, conforme ele se levanta contra o poste da cruz. Então outra dor agonizante começa. Uma profunda dor no peito, enquanto seu pericárdio se enche de um líquido que comprime o coração.

Lembramos o Salmo 22 versículo 14 “Derramei-me como água, e todos os meus ossos se desconjuntaram; meu coração fez-se como cera, derreteu-se dentro de mim.”

Agora está quase acabado – a perda de líquidos dos tecidos atinge um nível crítico – o coração comprimido se esforça para bombear o sangue grosso e pesado aos tecidos – os pulmões torturados tentam tomar pequenos golpes de ar. Os tecidos, marcados pela desidratação, mandam seus estímulos para o cérebro.

Jesus clama “Tenho sede!” (João 19:28)

Lembramos outro versículo do profético Salmo 22 “Secou-se o meu vigor, como um caco de barro, e a língua se me apega ao céu da boca; assim, me deitas no pó da morte.”

Uma esponja molhada em “posca”, o vinho azedo que era a bebida dos soldados romanos, é levantada aos seus lábios. Ele, aparentemente, não toma este líquido. O corpo de Jesus chega ao extremo, e ele pode sentir o calafrio da morte passando sobre seu corpo. Este acontecimento traz as suas próximas palavras – provavelmente, um pouco mais que um torturado suspiro “Está consumado!”. (João 19:30)

Sua missão de sacrifício está concluída. Finalmente, ele pode permitir o seu corpo morrer.

Com um último esforço, ele mais uma vez pressiona o seu peso sobre os pés contra o cravo, estica as suas pernas, respira fundo e grita seu último clamor: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito!” (Lucas 23:46).

O resto você sabe. Para não profanar a Páscoa, os judeus pediam para que o réus fossem despachados e removidos das cruzes. O método comum de terminar uma crucificação era por crucificatura, quebrando os ossos das pernas. Isto impedia que a vítima se levantasse, e assim eles não podiam aliviar a tensão dos músculos do peito e logo sufocaram. As pernas dos dois ladrões foram quebradas, mas, quando os soldados chegaram a Jesus viram que não era necessário.
Conclusão

Aparentemente, para ter certeza da morte, um soldado traspassou sua lança entre o quinto espaço das costelas, enfiado para cima em direção ao pericárdio, até o coração. O verso 34 do capítulo 19 do evangelho de João diz: “E imediatamente verteu sangue e água.” Isto era saída de fluido do saco que recobre o coração, e o sangue do interior do coração. Nós, portanto, concluímos que nosso Senhor morreu, não de asfixia, mas de um enfarte de coração, causado por choque e constrição do coração por fluidos no pericárdio.

Assim nós tivemos nosso olhar rápido – inclusive a evidência médica – daquele epítome de maldade que o homem exibiu para com o Homem e para com Deus. Foi uma visão terrível, e mais que suficiente para nos deixar desesperados e deprimidos. Como podemos ser gratos que nós temos o grande capítulo subseqüente da clemência infinita de Deus para com o homem – o milagre da expiação e a expectativa da manhã triunfante da Páscoa.

© Copyright C. Truman Davis

C. Truman Davis é um Oftalmologista nacionalmente respeitado, vice-presidente da Associação Americana de Oftalmologia, e uma figura ativa no movimento de escolas Cristãs. Ele é o fundador e presidente do excelente Trinity Christian School em Mesa, Arizona, e um docente do Grove City College.

Fonte: Hermeneutica

22 considerações sobre o homem espiritual

Ser espiritual significa passar a dar prioridade as coisas espirituais, olhar para as coisas que são de cima, e entender que vivendo em relação espiritual com o Criados, automaticamente a vida material é tocada por Deus, de acordo com sua vontade.

Faremos um estudo de alguns textos bíblicos com o propósito de descobrir o que a Bíblia nos diz sobre o significado de ser espiritual,

1) O homem espiritual tem discernimento de coisas que o homem carnal jamais entenderá.

·I CORINTIOS 2.15 Mas o que é espiritual discerne bem tudo, enquanto ele por ninguém é discernido.

2) O homem espiritual entende que os ensinamentos bíblicos vêm de Deus, por isso os praticam.

·I CORINTIOS 14.37 Se alguém se considera profeta, ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor.

3) O homem espiritual deve entender as coisas espiritualmente, e não da maneira natural dos homens.

COLOSSENSES 1.9 Por esta razão, nós também, desde o dia em que ouvimos, não cessamos de orar por vós, e de pedir que sejais cheios do pleno conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual;

4) O homem espiritual se alimenta espiritualmente. O ser espiritual também precisa ser tratado e crescer em "estatura". Como está sua saúde espiritual?

·I PEDRO 2.2 desejai como meninos recém-nascidos, o puro leite espiritual, a fim de por ele crescerdes para a salvação,

5) O homem espiritual é "casa espiritual" para abrigar o Espírito Santo, e exercer o sacerdócio. (homens e mulheres). Os sacrifícios do homem espiritual são espirituais.

·I PEDRO 2.5 vós também, quais pedras vivas, sois edificados como casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais, aceitáveis a Deus por Jesus Cristo.

6) O homem espiritual não se ensoberbece, e não se mostra melhor do que os outros. Ser humilde é garantir o reino dos céus.

·MATEUS 5.3 Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus.

7) O homem espiritual deve vigiar a sua carne. Não basta apenas ser espiritual, mas o crente deve vigiar a carne.

·MATEUS 26.41 Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.

8) O homem espiritual tem discernimento dos caminhos maliciosos do ímpio.

·MARCOS 2.8 Mas Jesus logo percebeu em seu espírito que eles assim arrazoavam dentro de si, e perguntou-lhes: Por que arrazoais desse modo em vossos corações?

9) O homem espiritual segue o exemplo de autênticos homens de Deus. O homem espiritual prega arrependimento. Prepara o caminho para o Senhor.

LUCAS 1.17 irá adiante dele no espírito e poder de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, e os rebeldes à prudência dos justos, a fim de preparar para o Senhor um povo apercebido.

10) Enquanto a alma engrandece ao Senhor, o espírito vai se alegrando em Deus. (Quando o homem espiritual está triste, deve engrandecer a Deus, para que seu espírito se alegre em Deus)

·LUCAS 1.46,47 A Minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador;

11) O homem espiritual procura crescer espiritualmente, enquanto se prepara para cumprir o plano de Deus

·LUCAS 1.80 Ora, o menino crescia, e se robustecia em espírito; e habitava nos desertos até o dia da sua manifestação a Israel.

12) O homem espiritual sabe que morte não existe, pois um dia seu espírito estará diante de Deus

·LUCAS 23.46 Jesus, clamando com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isso, expirou.

·ATOS 7.59 Apedrejavam, pois, a Estêvão que orando, dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito.

13) Somente o homem espiritual consegue adorar a Deus de verdade.

JOÃO 4.23 Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem.

14) O homem espiritual não aceita o pecado da idolatria.

·ATOS 17.16 Enquanto Paulo os esperava em Atenas, revoltava-se nele o seu espírito, vendo a cidade cheia de ídolos.

15) O homem espiritual ensina a palavra de Deus com precisão.

O homem espiritual muitas vezes precisa do Batismo no Espírito Santo.

·ATOS 18.25 Era ele instruído no caminho do Senhor e, sendo fervoroso de espírito, falava e ensinava com precisão as coisas concernentes a Jesus, conhecendo entretanto somente o batismo de João.

16) O homem espiritual é direcionado por Deus em seu caminho, independente de qual seja.

·ATOS 20.22 Agora, eis que eu, constrangido no meu espírito, vou a Jerusalém, não sabendo o que ali acontecerá,

17) O homem espiritual serve a Deus.

·ROMANOS 12.11 não sejais vagarosos no cuidado; sede fervorosos no espírito, servindo ao Senhor;

18) O homem espiritual também pode ser alvo de Satanás.

·I CORINTIOS 5.5 seja entregue a Satanás para destruição da carne, para que o espírito seja salvo no dia do Senhor Jesus.

19) O homem espiritual é um só espírito com o Senhor

I CORINTIOS 6.17 Mas, o que se une ao Senhor é um só espírito com ele.

20) A mulher espiritual casada glorifica a Deus cuidando de sua casa e de seu marido. A mulher espiritual solteira cuida das coisas do Senhor.

·I CORINTIOS 7.34 ...e está dividido. A mulher não casada e a virgem cuidam das coisas do Senhor para serem santas, tanto no corpo como no espírito; a casada, porém, cuida das coisas do mundo, em como há de agradar ao marido.

21) O homem espiritual fala o "idioma espiritual".

·I CORINTIOS

14.2 Porque o que fala em língua não fala aos homens, mas a Deus; pois ninguém o entende; porque em espírito fala mistérios.

14.14. Porque se eu orar em língua, o meu espírito ora, sim, mas o meu entendimento fica infrutífero.

13.15. O que fazer, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento.

13.16 De outra maneira, se tu bendisseres com o espírito, como dirá o amém sobre a tua ação de graças aquele que ocupa o lugar de indouto, visto que não sabe o que dizes?

22) O homem espiritual recebe a graça de Deus

·FILIPENSES 4.23 A graça do Senhor Jesus Cristo seja com o vosso espírito.

·II TIMÓTEO 4.22 O Senhor seja com o teu espírito. A graça seja convosco.

23) O homem espiritual enche-se do Espírito:

falando sobre as coisas de Deus

louvando a Deus com hinos

louvando a Deus com cânticos espirituais

Salmodiando ao Senhor no coração

Agradecendo sempre a Deus em nome de Jesus

Sujeitando-se aos irmãos no temor de Deus

Efésios 5.18-21

E não vos embriagueis com vinho, no qual há devassidão, mas enchei-vos do Espírito, falando entre vós em salmos, hinos, e cânticos espirituais, cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração,sempre dando graças por tudo a Deus, o Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo.


Dados do autor:

Ricardo Ribeiro é vice-presidente do MIL - Ministério Internacional de Libertação.
Dirigente adjunto da A. de Deus da Penha - RJ – Filial Irajá.
Atua como Consultor em Gestão de Qualidade Total nas normas ISO 9000.
Convites para pregações, congresso, palestras:(021) 3381-0943 / celular 9651-2583

terça-feira, 12 de abril de 2011

O renascimento dos sonhos

O sonho é o combustível que alimenta a chama da esperança. E no céu, o grande Deus se mobiliza para fazer seus sonhos reais. Sinta agora em Cristo, seus sonhos renascerem.

Imagine o nascimento de uma criança. Imagine o rosto feliz e alegre dos pais, em ver que era um homem. Na cultura judaica o nascimento de um filho varão era motivo de uma felicidade ímpar, pela doce esperança da vinda do Messias. Pense nessa criança como um príncipe. O pai, Jonatas, o avô, Saul, o respeitado rei de Israel. A criança, Mefibosete, que passou a ser tratado como um futuro rei de Israel. Na dinastia, seria a terceira geração que assumiria, pois o reinado era algo que passava de pais para filhos. A criança crescia cercada de mimos e o respeito de todos na nação, afinal, todos queria agradar o futuro "chefe", e nada melhor do que começar a fazê-lo na infância.

Imaginemos essa criança feliz, brincando nas campinas verdejantes sonhando com o dia em que assumiria tudo aquilo. Em seus embalos infantis, não entendia que o reinado do avô Saul estava indo à pique. Não sabia que Deus já havia rejeitado a muito tempo seu avô, e já tinha escolhido um para sucede-lo, alguém que não seria seu pai Jonatas, mas alguém "segundo o coração de Deus": Davi.

Para piorar a situação, estoura a trágica guerra, que erradicaria de seus pensamentos todos seus sonhos e esperanças. Naquela guerra, três fatalidades lhe atinge em cheio, fazendo sepultar todos seus projetos: O avô Saul morre, o pai Jonatas também morre, e como se desgraça pouca é bobagem, sua ama, no afã de fugir, o derruba no chão, ocasionando a fratura dos tornozelos, deixando-o coxo definitivamente. Em apenas alguns instantes, todo o mundo desaba sobre aquela criança, tinha ele apenas cinco anos quando tudo isso aconteceu. Como estava seu coraçãozinho? Dilacerado pelas tragédias. De um futuro rei de Israel, a um deficiente físico definitivo.

CINZENTAS LEMBRANÇAS

E agora? O espólio do rei é dividido. Ninguém procurou saber se havia um futuro herdeiro. O que um deficiente físico representa na ordem do dia? Praticamente coisa alguma, ainda mais se tratando de sobejos reais. Mefibosete estava mesmo em maus lençóis. Davi assume o reino, Saul e Jonatas são sepultados e tudo volta ao normal. "A vida continua". Quantas vezes você já ouviu esta frase? Mas continuar como? Sem perspectivas de vida? Sem noção de reconquista? Sem nenhum projeto futuro? Convivendo com uma perda irreparável, sem que nada pudesse ser feito para arrumar o estrago?

Tinha eu uma avó que era a alegria da família. Fiel a Deus e a igreja. Ficou viúva muito cedo, criou os filhos com muito zelo na casa de Deus. Era assídua dos cultos e reuniões de oração da igreja. Foi ela acometida de trombose na perna, tendo que amputá-la. Só ali, metade de seus sonhos se foram. Já não podia caminhar à igreja por lhe faltar a perna. Somente poderia se locomover com ajudas externas que nem sempre estavam disponíveis. Não suportando aquilo, um mês depois de amputada a perna, veio ao óbito, de tristeza. Viver sem perspectivas é praticamente impossível.

Agora o pior, Mefibosete foi levado por alguém ( uma boa alma caridosa) para uma cidade chamada Lo-Debar. O nome por si só, já fala tudo: Lo-não, Debar-palavras. Não-Palavras, ou Sem-palavras, isto é, foi para uma cidade sem palavras, terra do silêncio. Um lugar em que falar era proibido. Seu passado? Silêncio... seu presente? Silêncio... seu futuro? Silêncio... sua história? Silêncio... sua família? Silêncio. O silêncio ali era a tônica, muito pouco ou quase nada era falado de alguém. Assim, Mefibosete aprendeu a conviver com o silêncio, ruminando em suas lembranças, cinzas de um passado que não pode evitar e um futuro fadado ao ostracismo e nada mais.

Talvez meu caro leitor, essa seja sua exata situação. Tinha tudo para ter um belo futuro, seus planos e projetos eram os melhores possíveis. Seus sonhos e planos eram suntuosos. Aprendeu ainda na tenra idade a pensar grande. Mas alguma "ama"destruiu tudo, aquela maldita guerra lhe aleijou os pés, castrando seus lindos sonhos, e agora você está numa "Lo-Debar", convivendo com o silêncio dos amigos, da família e até do próprio Deus.

POR QUE DEUS FICA EM SILÊNCIO?

Conviver com o silêncio não é nada fácil. Alguém já disse que o silêncio é a melhor resposta, mas é um engano. O silêncio é um mortal inimigo para nossos planos, ainda mais se tratando do silêncio de Deus. Que o diga Jó, que conviveu com as piores tragédias suportáveis pelo ser humano, e viu tudo de pior que uma vida possa suportar. Perdeu seus bens, perdeu seus amigos (como eles são interesseiros!), perdeu sua família e pior, perdeu sua saúde, o pior momento que o homem pode suportar. Aliás, sobre isso, o próprio Satanás falou a Deus de forma acertada: "...Pele por pele, e tudo quanto o homem tem dará pela sua vida" (Jó2:4). Isso é verdade, pode ser rico ou pobre, ficou doente, o homem gasta até o que não tem para recuperar sua saúde. Satanás sabe nosso ponto fraco. Em meio a todos esses flagelos, Jó ficou sem ouvir a voz de Deus, embora buscasse ouvi-la a qualquer custo, ela só veio a acontecer no capítulo 38, quase no final do livro, no final da história.

Deus ficou em silêncio quase o tempo todo. Existe pelo menos duas razões por que Deus fica em silêncio para conosco:

1) Quando está aborrecido: Quando aborrecemos ao Senhor com nossos atos e feitos, esperando que entendamos seu desprezo momentâneo como um chamado de volta à sua santa presença (O desprezo é a melhor arma).

2-) Quando está planejando algo :No silêncio existe o trabalhar divino. Não podemos nos precipitar que as vezes, Ele está operando algo a nosso favor.

Um belo dia, o Espírito de Deus incomodou Davi. O rei segundo o coração de Deus, talvez não conseguiu dormir aquela noite, quem sabe pensando na aliança feita com seu finado amigo Jonatas. Quantas saudades. Aquilo sim que era amigo. Enfrentou o próprio pai Saul para defende-lo, e Davi, o futuro rei havia jurado a ele que nada deste mundo atrapalharia sua sincera amizade (I Sm 20:11a15). Agora, dessa bela amizade restou somente a saudade, visto que Jonatas havia morrido

De repente, em um estalo de nostalgia, Davi pensa consigo: "Deve haver algum remanescente da Casa de Jonatas, não é possível que não tenha sobrado ninguém para mim usar de bondade para com ele". Numa pesquisa interna, Davi descobre através de Ziba, um antigo servidor de Saul, que certamente havia herdado o espólio do rei, e dele cuidava, que deveria saber alguma coisa a respeito: "...Não há ainda algum da casa de Saul para que use com ele de beneficência de Deus?".

Na resposta que Ziba deu, dá para perceber que havia uma pontinha de ciúmes em relação a Mefibosete: "...Ainda há um filho de Jonatas, aleijado de ambos os pés". Não precisava dizer que ele era aleijado, ser aleijado não é uma questão de desonra para ninguém, aliás, esse preconceito, se revelou mais tarde com Ziba mostrando que queria algo mais. Davi mais que depressa mandou buscá-lo, em Lo-Debar, tirando-o da terra do silêncio trazendo-o ao palácio real. De repente, os sonhos renascem. Entrando no palácio, as perspectivas de vida voltam, o assento a mesa do rei, significava muito, mostrava a Mefibosete que a expectativa de vida voltava. Era Deus restaurando os sonhos de Mefibosete. Como poderia ele imaginar que um dia retornaria ao palácio real? Ainda que não como rei ou príncipe, pelo menos voltaria como um dos que se assentava a mesa real (como os filhos do rei).

Prezado leitor, ainda que tudo pareça escuro e sombrio em sua vida, não deixe jamais de sonhar. Ainda que você esteja "coxo" ou "aleijado" de suas expectativas, não deixe de sonhar. Ainda que você esteja no esquecimento ou numa vida de ostracismo, não deixe de sonhar. Ainda que você esteja numa "Lo-Debar", ou na terra do silêncio, sem mesmo ouvir uma promessa que lhe traga esperança, não deixe de sonhar. Ainda que você esteja num momento em que os fantasmas do passado lhe atormentem, não deixe de sonhar. Lembre-se, o sonho é o combustível que alimenta a chama da esperança. E no céu, o grande Deus se mobiliza para fazer seus sonhos reais. Sinta agora em Cristo, seus sonhos renascerem.

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segunda-feira, 11 de abril de 2011

Relacionamento entre pais e filhos

Às vezes, nós temos a petulância de exigir que nossos filhos se comportem de uma maneira que eles não aprenderam ainda.

Ao ser convidado para ministrar sobre relacionamento entre pais e filhos, senti que era uma responsabilidade muito grande, mas aceitei crendo que o meu Paizinho querido e Santo me orientaria e me diria o que falar dentro de um tema tão delicado e importante, pois concerne a uma crucial faceta da estrutura da família e, só por Ele e através dEle, eu poderia lhes trazer alguma coisa realmente interessante e construtiva.

Tentei basear este estudo apenasna Palavra dEle,

tentando não emitir opiniões pessoais.

Espero sinceramente que seja útil.

E espero também, que apenas tenha sido usado

como ferramenta e instrumento dEle.





Vamos ao que Ele nos deu:



DEUTERONÔMIO, 6:

4- Ouve, ó Israel; o Senhor nosso Deus é o único Senhor.

5- Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todas as tuas forças.

6- E estas palavras que hoje te ordeno, estarão no teu coração;

7- e as ensinarás aos teus filhos, e delasfalarás sentado em tua casa e andando pelo caminho, ao deitar-te e ao levantar-te.



Primeira lição de Deus, quando quis que povo israeleta ensinasse a lei do próprio Deus a seus filhos:



delas falarás sentado em tua casa e andando pelo caminho, ao deitar-te e ao levantar-te.





Especificamente, o quê Deus estava ordenando aqui?



Que o povo transmitisse aos seus filhos o conhecimento que lhes havia sido passado por Moisés. Eles sabiam quais eram os limites estabelecidos por Deus e quais eram as conseqüências quando esses limites eram desrespeitados



Primeira lição para nós, que somos paisde família:



nossos filhos precisam saber, clara e

especificamente, quais são os limites impostos pela

vida, pela educação, por nossas limitações

intelectuais e financeiras, e, acima de tudo, eles

precisam tomar conhecimento desses limites.



Às vezes, nós temos a petulância de exigir que nossos filhos se comportem de uma maneira que eles não aprenderam ainda.



Queremos que eles ajam de acordo com regras que são absolutamente claras para nós, mas que eles, talvez nem saibam ainda da existência delas.



Pior, muitas vezes queremos que ajam de modo correto numa determinada circunstância, mas nem sempre agimos de modo coerente com o que exigimos deles.



Nós não respeitamos certas regras e certos limites, que conhecemos, e queremos que nossos filhos, que ainda não conhecem muitos deles, os respeitem.



Não conseguiremos que respeitem as tais regras e não teremos o respeito deles, se não agirmos exatamente de acordo com aquilo que ensinamos.



Temos que ensinar limites aos nossos filhos, porque se não a vida ensina e o método de ensino da vida é, quase sempre, cruel e doloroso.



Temos que ensinar, mostrar limites e fazer com que nossos filhos os respeitem.





Como ensinar?



sentado em tua casa e andando pelo caminho, ao deitar-te e ao levantar-te.



Mais uma vez, o quê que Deus está dizendo?



Sentado, andando, ao deitar-te, ao levantar-te... no falar, no caminhar, no comer, no lazer, na diversão, na disciplina... na comunhão, no partir do pão, na oração, na leitura da Palavra de Deus... enfim,

Deus nos diz que devemos ensinar com atitudes.



Palavras são para serem ouvidas.

Ensinamentos são para serem aprendidos e até colocados em prática.

Mas, não podemos de maneira nenhuma esquecer que são as atitudes que mostram a eficiência e a veracidade das palavras que falamos, e são os exemplos que damos, que comprovam o acerto e a correção daquilo que ensinamos.



Temos que falar de acordo com aquilo que fazemos.

Temos que agir de acordo com aquilo que ensinamos.



É isso que Deus está dizendo.

Exemplos e atitudes ensinam o tempo todo.

Seu filho pode esquecer o que você fala, mas sempre se lembra do que você faz.

Primeiro ensinamento. Primeira lição de Deus.

Quando começar?



PROVÉRBIOS, 22:

6- instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele.



Bem cedo.

Instrui o menino. Instrui a criança.

Não é o adulto nem o adolescente.



Não devemosdeixar pra depois.

Pode ser muito tarde.



Ensinar uma coisa ou um preceito da maneira correta é muito mais fácil do que corrigir vícios e deslizes aprendidos com pessoas, adolescentes, adultos ou crianças que não conhecem e nem aprenderam ainda a respeitar aqueles mesmos limites e regras que a vida, a educação, o direito do outro, nossas obrigações e o próprio Deus nos impõem.



A melhor maneira de ensinar é fazer junto.

A melhor maneira de exigir é dar o exemplo.

A melhor hora de começar é bem cedo.

E a principal atitude que tudo isso exige, é a coerência.



Você não precisabeber veneno pra saber que ele mata. Alguém já bebeu e morreu. Você sabe disso. Não bebe pra não correr o risco de morrer.

Esta é uma seqüência coerente e lógica.



Você precisa ensinar ao seu filho assim:

com atitudes coerentes e lógicas.



Deus age assim. Deus ensina assim.

Deus quer que aprendamos e ensinemos assim.



EFÉSIOS, 6:

1- Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque é justo.

2- Honra a teu pai e tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa),

3- paraque te vá bem e sejas de longa vida sobre a terra.

4- E vós, pais, não provoqueis à ira vossos filho, mas criai-osna disciplina e admoestação do Senhor.



... filhos, sede obedientes a vossos pais.

para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra.



Precisamos passar esta informação para nossos filhos, para que eles saibam que, se honrarem e obedecerem a seus pais, são eles que vão sair ganhando com isso.



Primeiro, porque é uma promessa de Deus.

Depois, porque ouvindo e aprendendo com pessoas mais experientes, eles, com certeza, evitarão muitos dissabores.



Há um provérbio chinês que diz: “A pessoa inteligente aprende com seus próprios erros. O sábio aprende com os erros dos outros”.



Teríamos sofrido menosna vida, se tivéssemos prestado mais atenção ao que os mais velhos diziam.

Precisamos ensinar nossos filhos a não repetir nossos erros.



...pais, não provoqueis à ira vossos filho



Aqui há uma recomendação muito séria do nosso Pai celeste.



Não provocar nossos filhos à ira, é tão importante quanto discipliná-los ou corrigi-los.



É saber que estamos lidando com uma pessoa diferente de nós. Com personalidade própria. Com gostos, desejos, sonhos e vontades que lhe são tão importantes quanto as nossas o são para nós.



Costumamos, não muito raramente, nos esquecer deste “pequeno” detalhe.



Queremos que nossos filhos sejam como nós somos, gostem das coisas que gostamos e façam apenas as coisas que nós achamos que eles podem fazer.



Às vezes, proibimos nossos filhos de fazer alguma coisa que queriam muito...

...apenas porque nós não gostamos daquilo.



Não porque seja ética, comportamental ou biblicamante incorreto.

Nós não gostamos... eles não devem gostar também.

Isso acontece com muito mais freqüência do que imaginamos.

Principalmente em relação a esportes ou profissões estereotipados ou cheios de paradigmas.



Futebol é para homem.

Dança é muito feminino.

Acho o basquete um jogo muito sem graça...

Homem não pode gostar de cozinhar...

Mulher tem que gostar é de boneca, não pode ser muito agitada, nem muito aventureira para não ficar parecendo um homenzinho...



Quantas vezes já ouvimos frases desse tipo?



Determinar pura e simplesmente o que é certo e o que é errado para um filho, é uma forma velada, mas muito violenta de agredi-lo.

Agredimos a criança na parte emocional e mais difícil de consertar que há.

Fazemos com que se sinta sem importância, sem direito a ter vontades, sem direito a ter opiniões próprias e, pior, fazemos com que se sinta desrespeitada como pessoa e como ser humano, que é a primeira coisa que elas são, antes de serem nossos filhos...



SALMO, 127:

3- “Eis que os filhos são herança do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão”.



Não são propriedade nossa.

São algo muito delicado e importante que Deus colocou em nossas mãos para cuidar.

Temos queensinar-lhes? Temos sim.

Temos que corrigir-lhes e até impor-lhes alguns limites? Com certeza.

Mas temos também que fazer tudo isso à luz, não só de nossa própria experiência, mas sobretudo, o mais de acordo possível com os preceitos, regras e maneiras de Deus, de Sua Palavra.



Respeitando nossos filhos como pessoas diferentes, inexperientes mas com direito a ter vontades e personalidade próprias e muito pessoais, estaremos dando o primeiro passo para que se sintam importantes, respeitadas e amadas.



Se sentindo assim em relação a nós, confiarão em nós, nos ouvirão e terão o espírito aberto e a alma sossegada e confiante para aprender conosco e nos ensinar muita coisa também.



Respeitar cada um de nossos filhos como pessoas diferentes de nós, é o primeiro passo para não “provocar-lhes à ira”, e é recomendação do próprio Deus.



PROVÉRBIOS, 12:

1- O que ama a correção ama o conhecimento; mas o que aborrece a repreensão é insensato.



A correção é absolutamente necessária, quando o filho começa a enveredar por caminhos comprovadamente errados e insiste neles apenas numa atitude de desafio ou rebeldia.



É preciso mostrar-lheporqueestásendo repreendido e deixar absolutamente claro que o que está sendo reprovado é apenas alguma coisaerrada que ele fez e não ele, como pessoa amada que é.



Ele precisa ter segurança de que é amado, para aceitar a correção como algo necessário e uma atitude de amor dos pais para com ele, e não uma agressão que lhe está sendo feita gratuitamente e, às vezes até sem sentido.



PROVÉRBIOS, 13:

24- Aquele que poupa a vara aborrece a seu filho; mas quem o ama, a seu tempo o castiga.



PROVÉRBIOS, 22:

15- A estultícia está ligada ao coração do menino; mas a vara da correção a afugentará dele.



PROVÉRBIOS, 23:

13- Não retires da criança a disciplina; porque, fustigando-a tu com a vara, nem por isso morrerá.



PROVÉRBIOS, 26:

3- O açoite é para o cavalo, o freio para o jumento, e avara para as costas dos tolos.



PROVÉRBIOS, 29:

15- A vara e a repreensão dão sabedoria; mas a criança entregue a si mesma envergonha a sua mãe.

17- Corrige a teu filho, e ele te dará descanso; sim, deleitará o teu coração.

Os métodos ditos “modernos” de educação abominam o uso da “vara” como recurso de educação e correção dos rumos da vida de nossos filhos.



Intelectualóides, muitas vezes escondidos em “diplomas” conseguidos sabe-se lá como, se arvoram em donos absolutos da verdade e formulam teorias e mais teorias que, por terem acesso a uma mídia não muito sadia e quase na totalidade muito corrompida, ditam regras e modismos viciados e sem embasamento sólido, com interesses direcionados a objetivos nem sempre altruístas ou humanitários (como a venda de livros, programas disso e daquilo), e com resultados gritantemente desastrosos, mas que amesma mídia que os vende mascara esses resultados e vai se formando uma bola de neve cada vez maior rolando em cima dos desavisados que ainda não aprenderam a se submeter ao comando e controle do Único Ser que possui toda a sabedoria e que não nos deixa sem direção na vida.



Deixar de seguir os preceitos do Criador em troca de “produtos” humanos, é a suprema estultícia.



Se você não corrige seu filho, a vida o fará.



Filho que não apanha em casa, acaba apanhando na rua, ou da polícia.



Claro que não se deve espancar o filho.



Mas há momentos em que não se consegue conversar, porque o filho estácheio de “idéias” ensinadas pela televisão, pelos coleguinhas e até por professores pouco capacitados, e parte para o confronto e o desafio aos pais, e se faz necessário o uso da “vara” para acordá-lo e trazer as coisas de volta aos seus devidos lugares.



Os métodos modernos levaram a um estado de coisas que beira o caos e vivemos numa sociedade onde muitos valores foram invertidos, minimizados e pevertidos e o que se tem é uma grande massa de pessoas desorientadas, egocêntricas e imediatistas, preocupadas apenas com o que podem ter ( e não importa como), enquanto valores mínimos e elementares são catastroficamente esquecidos e geram cada dia novas “teorias”, “métodos” e “conceitos revolucionários” tentando consertar os estragos feitos pelos últimos “conceitos modernos” que predominavam até então.



Enquanto isso, um povo prefere pautar sua orientação de vida em cima dos preceitos, regras e fundamentos eternos, estabelecidos pelo Todo-Poderoso Criador de todas as coisas, vai vivendo um pouco menos complicadamente e, com certeza, com muito mais segurança, tranqüilidade, paz e esperança.



Princípios eternos geram frutos eternos.



Modismos e preceitos humanos geram conflitos e frutos passageiros que precisam sempre estar sendo consertados ou substituídos.



PROVÉRBIOS, 19

18- Corrige a teu filho enquanto há esperança; mas não te incites a destruí-lo.

19- Homem de grande ira tem de sofrer o castigo; porque se o livrares, terás de o fazer de novo.

20- Ouve o conselho, e recebe a correção, para que sejas sábio nos teus últimos dias.



Estes três versículos do capítulo dezenove de Provérbios, confirmam e avalizam praticamente tudo o que foi dito até aqui, porque a Bíblia é eterna e absolutamente coerente em tudo o que diz.



HEBREUS, 12

5- e já vos esquecestes da exortação que vos admoesta como a filhos: Filho meu, não desprezes a correção do Senhor, nem te desanimes quando por ele és repreendido;

6- pois o Senhor corrige ao que ama, e açoita a todo o que recebe por filho.

7- É para disciplina que sofreis; Deus vos trata como a filhos; pois qual é o filho a quem o pai não corrija?

8- Mas, se estais sem disciplina, da qual todos se têm tornardo participantes, sois então bastardos, e não filhos.



Numa reflexão final, o exemplo do Deus Eterno.

Ele corrige e disciplina aqueles a quem Ele ama.

Se somos filhos, se ultrapassamos os limites impostos pelo Pai, seremos disciplinados e corrigidos.



Interessante é que reagimos para com Deus, exatamente igual nossos filhos reagem em relação a nós.



Enquanto não adquirimos maturidade e discernimento suficientes para entender quando Deus está nos corrigindo ou tratando conosco, tendemos a questionar Deus e nos tornar resmungões e murmuradores.



Precisamos aprender a ser disciplinados pelo nosso Pai, para aprender a corrigir nossos filhos.



Precisamos aprender a “ter prazer na lei do Senhor”, aceitar a correção e nos sentir amados quando Ele nos corrige. Não ficar murmurando, reclamando e achando que Deus está sempre nos provando ou se esquecendo de nós. Precisamos nos regozijar no amor do Senhor.



Saber que Ele nos ama (por isso nos repreende e castiga, Apoc. 3:19), deve ser motivo de alegria e não murmuração.



É necessário termos consciência de que a correção que recebemos é uma demostração de amor de Deus para conosco.



E é fundamental que transmitamos a nossos filhos essa consciência.



Só assim, teremos filhos obedientes, mas não sem vontade própria.



Conhecedores das regras e limites, mas não castrados em seu direito de entender e ter explicações coerentes e plausíveis sobre essas mesmas regras e limites.



Respeitadores, mas também respeitados.



Só assim, serão capazes de amar e ser amados.

Conviver pacificamente, mas capazes de reivindicar e exigir seus direitos dentro do legal e do razoável.



Conscientes de seus direitos e cumpridores de seus deveres.



Saudáveis física, emocional e espiritualmente.



Enfim, felizes e bem-estruturados na vida passageira e preparados para receber o Pai supremo, o dom da vida eterna.



--------- =X=X= ---------





Ao preparar este pequeno estudo, não quis me arvorar em dono da verdade, pai perfeito, bom filho ou algo parecido.



Aprendi muito preparando esta reflexão. Identifiquei muitos erros que cometi e outros que ainda cometo.



Oro para que o nosso Pai celestial nos dê humildade para aprender com Ele e com os mais experientes sempre, e que nos dê graça e sabedoria do alto para colocar em prática os ensinamentos que estamos recebendo.





ROMANOS, 11

33- Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondavéis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos!

34- Pois, quem jamais conheceu a mente do Senhor?

ou quem se fez seu conselheiro?

35- Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado?

36- Porque dele, e por ele, e para ele, são todas coisas; pois, a ele eternamente. Amém.



Otoniel F. Menezes

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Soluções para a raiva

Uma das formas da raiva é o rancor que criamos quando somos injustiçados. A solução para eliminar esse ranço é lembrar que ninguém nos machucou mentalmente ou emocionalmente e que somos nós que fazemos isso com nós mesmos.

Outra forma da raiva é o ressentimento que criamos em relação àqueles que nos insultaram. Para acabar com ele, devemos entender que não são as palavras dos outros que nos machucam, mas o que fazemos com essas palavras.

A raiva também aparece em forma de desprezo, que criamos quando desaprovamos profundamente a ação de outros. Isso também tem solução: basta lembrar que não podemos controlar as outras pessoas, mas podemos influenciá-las.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

A morte de Deus??

Evidentemente esta situação caótica mundial tem a ver com “A MORTE DE DEUS”. E onde se constata “A MORTE DE DEUS?”.
Sei que o dileto leitor deve estar intrigado com o título desta palestra, - e não é para menos! Como pode alguém ter a ousadia de falar sobre a morte de Deus? Ele não é eterno, onipotente, onipresente e onisciente? Como pode alguém falar sobre a Sua morte?

É sabido e notório que este velho mundo está em agonia de morte: social, política, econômica, moral e espiritualmente. Isso porque o império das trevas está em agonia de morte, pois que o momento da prisão de todos os seus componentes está a questão de “segundos”, no relógio celestial. Por outro lado, é a proximidade do desejado rapto da Igreja, o desaparecimento dos salvos para o encontro com o Senhor nos ares e a participação nas Bodas do Cordeiro, na Nova Jerusalém, que descerá dos céus.

Evidentemente esta situação caótica mundial tem a ver com “A MORTE DE DEUS”. E onde se constata “A MORTE DE DEUS?”.

Há daqueles que não acreditam em Deus; negam a lei da “causa e efeito”, - são os ateus. Outros há que, por não terem sido ensinados na fé bíblica, até pronunciam o nome de Deus, mas nunca tiveram uma experiência marcante com Ele em seu viver diário. Não poucos há que deliberada e conscientemente rejeitaram a Deus, viraram-lhe as costas e se tornaram adoradores de Satanás, - são os satanistas. Milhares até buscam a Deus, mas estão com suas mentes de tal maneira cauterizadas, que O buscam em lugares onde é sabido e notório que Ele ali não está, - são os seguidores de seitas e religiões que não tem a Palavra de Deus como regra de fé e prática, e algumas até com nomes evangélicos. A lista é enorme!

Mas, há um grupo muito grande de sinceros servos de Deus que um dia já foram íntimos com Ele na oração, no estudar as Sagradas Escrituras e no servi-Lo em alguma Igreja ou Comunidade, - e, muitas vezes, com grande sacrifício físico, material e financeiro. Tinham prazer e satisfação no que faziam, mas as lutas, as decepções com o clero (seja evangélico ou não), as orações “mal feitas” que “ipso facto” nunca foram respondidas e tudo isso aliada às (muitas vezes necessárias) demoras de Deus em trazer soluções ou promover mudanças radicais no seu dia a dia fez com que, pouco a pouco, sua fé viva fosse sendo substituída pelo desanimo, indiferença e outros sinônimos que me faltam agora, até “deixar a fé, a oração e Deus... pra lá”.

Aqui está a inspiração para esta palestra sobre ‘A MORTE DE DEUS” .

Deus começa a morrer quando o ser humano deixa de buscar a comunhão e intimidade com Ele!

Você já percebeu como os cultos de oração são os menos freqüentados em qualquer Igreja ou Comunidade? Também já percebeu como nos é difícil separar tempo diariamente para orar verdadeiramente – e à moda de Deus? Já observou que a nossa oração tem tido como perspectiva o “conseguir de Deus todas as coisas materiais”, o “convencer Deus a nos dar tudo o que queremos (nem sempre só o que precisamos!) à força de nossos jejuns, ofertas de sacrifícios e oração de guerra”? Se assim é, e assim sendo, o que é orar, então?

Segundo a Palavra de Deus, orar não é só ter bons pensamentos ou pensar a respeito de Deus; não é apelar a uma pessoa na terra nem no céu; não é louvar; não é adorar; não é meditação pessoal; muito menos, não é tentar mudar a vontade de Deus; não é “perda de tempo” e, também, não é fuga da realidade existencial de cada um.

Oração é a emissão de qualquer sentença, - seja a uma pessoa ou a Deus. Nesse sentido, estamos orando a todo instante, pois que conversamos o dia inteiro... A questão é “orar” certo a todo instante, - seja a um nosso semelhante ou ao Deus vivo.

À luz da Palavra de Deus, oração deve ser um estilo de vida para a comunhão plena e total com Deus. Deve ser comunicação (no sentido de conversar, dialogar e, não de informar ou dizer o que se quer) com um Deus pessoal digno de total e definitiva confiança; é comunhão com um Deus residente no espírito, pelo Espírito. Oração é trabalho duro e pesado para o intercessor e, para orar desta maneira, exige-se disciplina constante do intercessor. Encarar a oração desta maneira é ter contato com a vida porque ORAÇÃO É VIDA!

Para aquele que assim aprendeu, descobriu que a oração tem por objetivo maior o relacionamento afetuoso com Deus – e a sós com Ele! Redescobriu sua necessidade pessoal de ter intimidade com o Deus vivo que o ama de tal maneira e que demonstrou isso dando Seu Filho unigênito para o resgatar através o holocausto na cruz do Calvário

Orar, na perspectiva bíblica é avançar íntima e profundamente EM e COM Deus , pessoalmente. Ninguém pode fazer isso em seu lugar! Sabe por que? Porque só há lugar para dois na intimidade e, quanto mais se ama a Deus, mais se quer amá-Lo intimamente e na intimidade. E, quanto mais se ora nesta perspectiva mais se quer orar – E NÃO PARA SE CONSEGUIR “COISAS”, nem para FAZER COISAS (como cantar, aparecer, pregar, realizar grandes projetos ainda que para Deus). ORAR PARA SER UM COM DEUS! Ser íntimo com Deus!

O que significa isso? Significa pensar, sentir, falar e fazer igual a Deus! Isso é comunhão, intimidade. E a atração sempre está na proximidade, na proporção da proximidade d'Ele, e com Ele. Isso não significa ser uma pessoa sem lutas, dificuldades, problemas e, até, “abandonos do Pai Celestial”, e Seu silêncio (quantas vezes!) em momentos tão difíceis em nossa caminhada em direção à Pátria Celestial. Quanto mais se ora, mais se quer orar – sendo desta maneira.

Mas, como acontece “A MORTE DE DEUS?” .

I)- QUANTO MENOS SE ORA, MENOS VONTADE SE TEM DE ORAR

Para melhor entendermos sobre a morte de Deus, há que se compreender que há paralelos entre o corpo humano e o “corpo espiritual”. Quero lembrar de apenas dois, nesta palestra.

A)- ANEMIA

A anemia é provocada pela falta de alimento correto. É uma enfermidade perigosa porque não produz sintomas espetaculares e a morte chega em silêncio, sem espasmos. Quanto menos se come, menos apetite; quanto menos apetite, menos se come. Anemia aguda é o que acontece e a conseqüência é a morte!

Assim também é na falta de oração! E vários são os motivos que fazem um crente anêmico... (Descubra-os em sua vida pessoal e derrote-os em o Nome de Jesus). Por que?

PORQUE A ANEMIA ESPIRITUAL PROVOCA A MORTE SILENCIOSA DE DEUS EM NOSSAS VIDAS !

B)- ATROFIA

Toda vida é explosão, expansão, adaptação, movimento, dinamismo! A atrofia é provocada pela falta de exercícios e chega mais silenciosa que a anemia e provoca a esclerose, que é o endurecimento patológico de um tecido do organismo.

ENDURECIMENTO! Ao orar pouco, as vezes nem sentimos que há dificuldades para orar e que as faculdades interiores estão endurecidas, enrijecidas. A AÇÃO CORRESPONDENTE É... DEIXAR PRÁ LÁ. Não oro mais.

Sem alimento, sem movimento: ANEMIA E ATROFIA ESPIRITUAL !

II)- QUANTO MENOS SE ORA, DEUS “É MENOS DEUS” EM NÓS

Observe: Se não oramos, Deus vai “se apagando” dentro de nós. Lentamente Ele passa a ser, apenas, uma “idéia” vaga e distante em nós .

Só pela oração (na perspectiva correta da Palavra) é que o Deus vivo é “ALGUÉM” real e importante em nós e para nós. Se não oramos desta maneira, Ele é uma realidade distante, ausente, impossível!

Não. Não se espante, nem me critique e não me crucifique... Pense comigo na presença do Espírito Santo: será que já não passamos por esta estrada em alguma situação em nosso viver diário? (Eu não posso “atirar a primeira pedra”, - de jeito nenhum! E não foi uma vez só, não! Mas acordei a tempo).

Se não há oração verdadeira, não “contamos com Deus” para nada...

A inconsciente pergunta é:
PRA QUE RECORRER A “ALGUÉM” QUE JÁ NÃO É “ALGUÉM ” PARA NÓS?

Deixando de orar, Deus acabará por ser “ninguém”. Se Deus não tem sentido, por que recorrer a Ele?

Se deixarmos de orar por muito tempo, Deus acabará POR MORRER EM NÓS... Claro que continuará vivo, real, eterno, imutável, imortal, Deus – MAS MORREU EM NÓS! Morreu em nossos corações, em nossos alvos, objetivos e propósitos. Já não é realidade próxima, íntima, concreta e arrebatadora. Que lástima!

Sem oração permanece-se no Egito e não há o “êxodo” para um mundo de paz, liberdade, humildade, amor comprometido e nem comprometimento com Ele, o Eterno Deus que nos ama, (e provou isso!)- ainda que no deserto desta vida terrena.

1)- SINAL DA AGONIA DE DEUS

Nessa situação, Deus já não desperta alegria ao nosso coração. Que tristeza!

Como será a vida de um irmão em cuja alma Deus desfaleceu? Continuará falando de Deus, mas será incapaz quase totalmente de FALAR COM DEUS!

2)- A BELEZA DE DEUS APAGADA – É A CONSEQÜÊNCIA

Procura-se um profeta, encontra-se um funcionário. Famintos e necessitados encontrarão um manancial esgotado. Não ressuscitará mortos, nem curará os enfermos (nem a alma, nem o corpo). Não será um “enviado”, no sentido lato da palavra. Não levará nada a sério – porque não tomou Deus a sério. Ninguém será importante para ele, nem o pobre, nem os doentes, nem o explorado e... nem o amigo... Só se importa consigo mesmo! Afastado Deus, a vida não tem sentido!

A vida de fé é lenta e exige uma constância sobre humana de cada um de nós. O reino é tomado “à força” – disse Jesus.

Vamos reverter esse quadro?

III)- QUANTO MAIS SE ORA, DEUS “É MAIS DEUS” EM NÓS!

Deus é imutável. É pleno. Total. Absoluto. Onisciente, Onipotente e Onipresente. Sabe tudo, instantaneamente. Está na dimensão da eternidade, onde o tempo não existe. É o Pai da eternidade. É eterno. O ETERNO! Para os que nasceram de novo Ele é inalteravelmente presente “EM NÓS!”.

O que muda, quando mais oramos, é a nossa relação com Ele, - conforme o grau de fé, entrega, compromisso motivado pelo amor e a sublime expectativa de uma profunda comunhão e intimidade perfeita com Ele.

A oração verdadeira, em Espírito e em Verdade, leva-nos ao centro da boa, perfeita e agradável vontade de Deus – é o que nos garante a Sua Palavra (Romanos, 12.2). Quanto mais profunda a oração, mais sentimos a eterna, majestosa e sublime presença de Deus em nós e conosco. Patente, latente e vivo. Real! Nossos pensamentos, linguagem, conversas, o relacionamento conjugal e familiar, o ar, os negócios, a vida enfim, ficam “povoados da Santa presença”. E isso é o que vale, que conta e motiva! Alegra e dá prazer em esperar Sua chamada! Quanto mais resplandece a glória de Seu rosto sobre nós, os acontecimentos ficam envoltos em novo significado e a nossa história fica “povoada de Deus”.

Numa palavra: ELE ESTÁ PRESENTE EM TUDO! Não há sorte ou azar, mas “ALGUÉM” no controle de tudo fazendo com “todas as coisas cooperem para o bem daqueles que são chamados segundo o Seu decreto”. Quanto mais se “vive com Deus” mais vontade se tem de “estar com Ele”. Quanto mais se “está com Deus”, Ele é cada vez “mais ALGLUÉM” em nós e para nós. Conosco. Emanuel!

Só nesta dimensão de oração é que passamos à CONTEMPLAÇÃO de Deus. Absorvidos n'Ele, com Ele! Assim, a presença de Deus “vale a pena!”.

A PRESENÇA DE DEUS “VALE” muito mais que tudo na vida. Mais que uma esposa carinhosa; mais que um bom irmão ou amigo; que um pai solícito; que uma grande herança; fazendas, muito gado; “coisas terrenas, efêmeras e passageiras...”. Em verdade, DEUS MESMO É A RECOMPENSA MAIOR. Uma festa! Um banquete! Já experimentou isso, meu dileto leitor?

Compreendeu? Compreendemos todos que a verdadeira oração não é para se obter coisas de Deus, mas, sobretudo, para se ter A PESSOA DO DEUS VIVO?

ORAÇÃO É VIDA! VIDA ETERNA!

Lembre-se: somos escravos de nossas orações... Se só buscamos “coisas terrenas”, elas nos escravizam e, muitas vezes, ficamos decepcionados; se buscarmos a santa presença de Deus, então, estaremos em verdadeira liberdade. É na comunhão e intimidade que descobrimos que “tudo é nosso e nós somos de Jesus” e que Ele “tem cuidado de nós”. Significa que Ele está cuidando de nós o tempo todo! Não cai nem um fio de cabelo de nossa cabeça se Ele não permitir. Cuida dos órfãos, das viúvas, de um prato de comida para um mendigo e até dos pardais! Que maravilha pertencer, *(e ter intimidade, comunhão) com este Deus vivo e tremendo.

Vamos recomeçar a orar à maneira que o Deus vivo espera? Vamos ressuscita-Lo dentro de nós? Vamos experimentar uma nova fase de comunhão e intimidade com o nosso Deus? Que assim seja. Amém!

Quer coisa melhor? SÓ A PARTIR DAS BODAS DO CORDEIRO!

Sê pronto para estar lá!

Isso é:
EXPLOSÃO DE VIDA

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Você foi escolhido!


Deus têm um método distinto do nosso para escolhas, simplesmente porque Ele não se limita a aparêcia e nem mesmo escolhe pelas faculdades que venhamos a possuir.

I Cor. 1
26 Ora, vede, irmãos, a vossa vocação, que não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos. nem muitos os nobres que são chamados.
27 Pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para confundir os sábios; e Deus escolheu as coisas fracas do mundo para confundir as fortes;
28 e Deus escolheu as coisas ignóbeis do mundo, e as desprezadas, e as que não são, para reduzir a nada as que são;
29 para que nenhum mortal se glorie na presença de Deus.

Ao montar uma equipe, seja ela qual for, sempre visamos os melhores, os que apresentam um melhor aparência , que a princípio demonstram ter mais habilidade e capacidade para exercer a função ao qual pretendemos atribuir a determinada pessoa. Deus têm um método distinto do nosso para escolhas, simplesmente porque Ele não se limita a aparêcia e nem mesmo escolhe pelas faculdades que venhamos a possuir.

Vamos então analisar passo à passo o que este trecho tem a nos ensinar à este respeito:

• AO INVÉS DE SÁBIOS, NÉSCIOS ( Ignorantes)

• – Só podemos entender bem esta declaração de Paulo ,se recorrermos ao contexto do capítulo em

questão e à cultura grega. Os gregos são conhecidos no mundo todo por sua sabedoria, a grécia é o berço dos maiores filósofos que já existiram na história.

• – Deus escolheu os ignorantes para envergonhar os sábios(segundo a carne).Os gregos consideravam

uma loucura o fato do Salvador da humanidade vir por um homem que morre com uma morte tão hostil e tão humilhante, devido ao seu brilhante(tom irônico) raciocínio ,era quase que impossível aceitar tal declaração.

• – É notável como as vezes somos impedidos de fazer a obra de Deus , justamente porque nos

esbarramos na visão que temos de nós mesmos,ou seja, quando acreditamos que não temos capacidade para exercer esse chamado, o oposto disso são os que acreditam que podem interferir no plano espiritual embasados em seu conhecimento humano.

• AO INVÉS DE FORTES, FRACOS

Podemos analisar a expressão “poderosos ou fortes” do seguinte horizonte:

Existem 03 coisas que conferem poder ou força ao homem, são elas:

Dinheiro - Poder aquisitivo,material

Conhecimento – Poder mental,psicológico

Força física – Poder físico

O que podemos analisar quase que imediatamente é que nestas três formas de poder todas são independetes de Deus, ou seja, se tenho dinheiro, conhecimento ou força física estou dependendo da minha própria capacidade, tendo algumas destras três características exercerei certo domínio e é quase que certo que conseguirei tudo que tenho vontade.

Por isso Deus escolheu os fracos, porque os fracos precisariam ser dependentes , em outras palavras, precisãrão de auxílio, de ser fortalecidos e, esta dependência vem de encontro aos planos de Deus na vida do homem , o poder de Deus se aperfeiçoa na fraqueza , sendo assim, o poder de Deus irá poder ser visto quando sou capaz de fazer o que as minhas condições naturais não permitiriam (curar enfermos, expelir demônios, falar em outras línguas, o fato de Pedro ter dito que Jesus era o Filho de Deus, Jesus exclama que aquilo não foi carne e nem sangue que lhes trouxe esta revelação mas sim, o Espírito Sant o).

• AO INVÉS DE NOBRES, HUMILDES

Nobreza está diretamente ligada à orgulho , ostentação e etc... Os que têm um nascimento nobre, ou seja, que pertencem a um nível social elevado estão envoltos em uma esfera de superioridade , desde cedo são levados para as melhores escolas etc...com isso pensam que nada está oculto ao seu conhecimento , esse tipo de pessoa é quase que impossível de se render à possibilidade de não conhecer tudo,sendo assim muitas vezes intratáveis.

Jesus escolheu pescadores, homens que à princípio não teriam a estirpe do tipo de pessoa ideal para esta missão tão importante, eles aceitaram a proposta de Jesus “eu vos farei pescadores de homens” , é isso que Deus espera de nós como servos , que aceitemos o desafio de sermos quem Ele pode nos tranformar.

Paulo teria várias razões para se vangloriar , um exímio conhecedor e observador da sua cultura e leis religiosas , porém, teve tudo isso por refugo(lixo) para que viesse a ter o conhecimento do Filho de Deus, em outras palavras, deixou de confiar em si mesmo e em sua capacidade natural para confiar exclusivamente em Jesus.

Fl 3:7,8

No amor de Jesus.

Fonte: Robson A. C. Olate

terça-feira, 5 de abril de 2011

Gula, o que é isto?

Olhai por vós mesmos; para que não aconteça que os vossos corações se carreguem de glutonaria (Lc.21.34)

Gula é o consumo excessivo de alimentos ou bebidas. O consumo descontrolado, ou seja fora de hora, ou em grande quantidade é prejudicial à saúde. Nas festas Romanas (Rm.13.13) a prática da gulodice era uma constante, pois eles eram um povo festivo e que freqüentavam mais de uma festa no mesmo dia. Caso não comesse daquela fartura oferecida pelo anfitrião, seria uma ofensa, por tanto ele ia à primeira festa, comia e bebia de tudo e ao chegar na segunda festa o mesmo provocava o vomito, introduzindo o dedo indicador na garganta para que pudesse comer nesta segunda festa tudo que lhe fosse oferecido.

Talvez pareça difícil acreditar que em pleno século XX exista alguém que pratique tal ato, mas acredite, a famosa atriz Jane Fonda diz que o maior prazer dela é sentir o paladar de uma boa comida ou bebida e com isto ela confessa ser praticante da Gula.

Em I Pe.4.3 - “Porque é bastante que no tempo passado tenhais cumprido a vontade dos gentios, andando em dissoluções, concupiscência, borrachices, glutonarias, bebedices...”

Hoje, sendo uma nova criatura, temos que educar nosso organísmo adaptando-se a um novo hábito alimentar, fazendo as refeições necessárias para manutenção do fisiológico. Quando consumimos carne, leva-se por todo processo digestivo desde a mastigação devendo-se faze-la 32 vezes, depois a saliva, e por fim o suco gástrico, o período é de 48 horas, sendo que as demais alimentações 24 horas. A carne do porco não é proibida comer, não é isto que diz a Bíblia, mais alerta que ela pode causar doenças irreparáveis, devido o porco

ser um animal que não transpira e por esta razão toda impureza fica impregnada em sua roupagem provocando as doenças de citisicose e tenea sóles, isto é um verme que vai comendo tudo por dentro. Para você ter uma idéia, até a carne de um cachorro é mais limpa que a do porco devido ao cachorro transpirar pela língua. (Lv.11.7, Dt. 14.8, Is.65.4; 66.17)

Mas voltando ao assunto sobre a gula, quando o alimento é demasiado, ocorre alterações orgânicas e desequilíbrio de composições químicas produzidas pelo nosso próprio corpo, levando o indivíduo a sofrer um Infarto do Miocárdio, Hipertensão, entre outras que pode levar ao óbito. Temos o exemplo prático onde nosso organísmo produz 70% de Lipídeos (gordura/colesterol) e 30% é ingerido através da alimentação, porém quando se consome um grande volume de frituras ou alimentos ricos em lipídeos, pode provocar o entupimento das artérias (vasos sangüíneos) levando a necrose (morte dos tecidos) ocasionando a trombose e consequentemente o infarto localizado.

Portanto seja zeloso com o corpo que Deus te deu e cuide bem dele pois és santuário de Deus, habitação de seu Espírito.

Fonte: Marcos da Silva

segunda-feira, 4 de abril de 2011

A Lei e Graça

Estamos sob a Lei moral de Deus, no sentido de que ela continua representando a soma de nossos deveres e obrigações para com Deus e para com o nosso semelhante...

Qual era então o propósito da Lei ? Foi acrescentada por causa das transgressões, até que viesse o Descendente (Jesus) a quem se referia a promessa, e foi promulgada por meio de anjos, pela mão de um mediador (Moisés).” (Gl. 3.19) (NVI).

“Não por causa de atos de justiça por nós praticados, mas devido à sua misericórdia, ele nos salvou pelo lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, que ele derramou sobre nós generosamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador. Ele o fez a fim de que, justificados por sua graça , nos tornemos seus herdeiros, tendo a esperança da vida eterna.” (Tito 3.5-7) (NVI).

A lei ainda vigora?

NÃO , de maneira alguma, pois Cristo já aboliu a lei e já firmou outro pacto com a raça humana (II Co. 3.14) “Na verdade a mente deles (Judeus) se fechou, pois até hoje o mesmo véu permanece quando é lida a antiga aliança. Não foi retirado, porque é somente em Cristo que ele é removido.” (NVI).

Quando Jesus morreu na cruz, o véu do templo se rasgou de alto a baixo. Isto significou o fim da lei, pois a partir daquele momento, o templo de Deus, passou a ser os nossos corpos, onde Deus habita através do Seu Espírito. O véu que foi rasgado foi a lei que terminava (Rm. 10.4) “Porque o fim da Lei é Cristo, para a justificação de todo o que crê.” (NVI).

Analisemos os três Aspectos da Lei de Deus

1º - A lei Civil ou Judicial => Representa a legislação dada a ISRAEL, por ex.: Os crimes contra propriedade e suas respectivas punições;

2º - A lei Religiosa e Cerimonial => Esta representa a legislação levítica do Velho Testamento., por ex.: Os sacrifícios e toda aquele simbolismo cerimonial;

3º - A lei Moral => Representa a vontade de Deus para com o homem, no que diz respeito ao seu comportamento e deveres principais.

É toda a lei aplicável aos nossos dias?

Quanto à aplicação da lei, devemos exercitar a seguinte compreensão:

1º - A lei Civil => Tinha a finalidade de regular a sociedade civil do Estado Teocrático de ISRAEL – “ Como tal, não é aplicável normativamente em nossa sociedade” ;

2º - A lei Religiosa => Tinha a finalidade de impressionar aos homens a santidade de Deus e apontar para o Messias, Cristo, fora do qual não há esperança – “Como tal, foi cumprida com a Sua vinda”;

3º - A lei Moral => Tem a finalidade de deixar bem claro ao homem os deveres, revelando suas carências e auxiliando-o a discernir o bem do mal – “Como tal, é aplicável em todas as épocas e ocasiões”.

Estamos sob a lei ou sob a graça?

* Não estamos sob a Lei Civil de ISRAEL, mas sob o Período da Graça de Deus em que o Evangelho atinge todos os povos, raças, tribos e nações;

* Não estamos sob a Lei Religiosa de ISRAEL, que apontava para o Messias. Foi cumprida em Cristo, e não nos prende sob nenhuma de suas ordenanças Cerimoniais, uma vez estamos sob a graça do Evangelho de Cristo, com acesso direto ao Trono da Graça, pelo Seu Espírito, sem a intermediação dos sacerdotes .

* Não estamos sob a condenação da Lei Moral de Deus , se já fomos resgatados pelo Seu sangue, mas nos achamos cobertos por Sua Graça;

* Não estamos, portanto, sob a Lei, mas sob a graça de Deus, nestes sentidos,

Entretanto...

* Estamos sob a Lei moral de Deus , no sentido de que ela continua representando a soma de nossos deveres e obrigações para com Deus e para com o nosso semelhante;

* Estamos sob a Lei moral de Deus, no sentido de que ela resumida no 10 mandamentos, representa a trilha traçada por deus no processo de santificação, efetivado pelo Espírito Santo em nossas pessoas (Jo. 14.15) “Se vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos. ” (NVI). Nos dois últimos aspectos, a própria Lei Moral de Deus é uma expressão da Sua Graça, representando a objetiva e proporcional revelação de Sua Vontade.

Vejamos porque a lei na Graça é inaceitável pelo SENHOR

• Cristo já cumpriu a lei (Mt. 5.17-20);

• Cristo é o Senhor do sábado (Jô. 5.18; Cl. 2.16);

• Nós não estamos no pacto da lei (Rm. 6.14);

• Nós estamos mortos para a lei (Rm. 7.4);

• Nós não estamos na carne (Rm. 7.5);

• Estamos em novidade de espírito (graça), e não na nulidade ou caducidade da letra (lei) (Rm. 7.6);

• A lei mata (Rm. 7.9; II Co. 3.6);

• Cristo foi condenado pelas nossas transgressões (Gl. 3.19);

• A lei não pode vivificar e nem justificar (Gl. 3.21);

• Somos guiados pelo Espírito, e não estamos debaixo da lei (Gl. 5.18);

• A lei forma homens débeis (Hb. 7.28);

• Diante da lei, todo ser humano é culpado, sendo a lei um ministério de condenação, morte e maldição (II Co. 3.7-9; Gl. 3.10; Rm. 3.19);

• A lei não justifica o pecador, nem santifica o crente (Gl. 3.11-12);

• A lei condena o melhor homem, e a graça salva o pior homem. Não há um justo que possa ficar de pé diante da lei. Aquilo que deveria servir como caminho da salvação do homem, veio a ser uma maldição (Rm. 7.10).

Guardar a lei na graça é tentar a Deus. Pedro vai além ao dizer que todos os que foram salvos no regime da lei foram salvos pela graça, pois a lei não justifica ninguém (Gl. 4.4-5). Cristo em graça resgatou também os que viveram na lei antes que viesse a graça. Se Cristo descesse da cruz, Moisés, Enoque, Elias e todos os profetas do Antigo Testamento, desceriam do céu direto para o inferno. Qualquer pessoa que crê que devemos guardar uma letra da lei, está crendo que cristo morreu em vão. Tudo o que Jesus conquistou na cruz nós recebemos pela graça, mediante a fé e NÃO PELA LEI (Gl. 3.1-5)

A lei é uma maldição e todos os que guardam os seus preceitos estão debaixo de maldição. No pacto da lei, Israel tinha que guardar todos os preceitos da lei para regular suas vidas, a lei eram regras de conduta para se poder fazer a vontade de Deus, e se um só preceito fosse quebrado, todos os outros também seriam quebrados (Tg. 2.10-11); dessa forma ninguém NUNCA poderia cumprir a lei, e esta nunca pode justificar ninguém, e não havia um justo sequer. Na graça somos justificados mediante a fé (Rm. 3.10-12; 5.1).

A lei não pode anular a graça, pois a graça é anterior à lei (Gl. 3.15-17)

“DE ADÃO ATÉ CRISTO, O POVO DE DEUS FOI SALVO PELA FÉ NA PROMESSA DE QUE DEUS ENVIARIA O SALVADOR EM GRAÇA.

DE CRISTO ATÉ HOJE, O POVO DE DEUS É SALVO PELA FÉ NO CUMPRIMENTO DESSA PROMESSA .”

O pacto da lei foi o nosso tutor (protetor, defensor) antes que se cumprisse a promessa da graça em Cristo (Gl. 3.23-25).

O PESO DA GRAÇA

• A graça de Jesus se caracteriza pela grande liberdade dos cristãos (Gl. 5.1);

• Todavia esta liberdade não é LIBERTINAGEM como querem alguns (Jd. 4) “Pois certos homens, cuja condenação já estava sentenciada há muito tempo, infiltraram-se dissimuladamente no meio de vocês. Estes são ímpios, e transformam a graça de nosso Deus em libertinagem e negam Jesus Cristo, nosso único Soberano e Senhor.” (NVI);

“A VERDADEIRA LIBERDADE NÃO É FAZER O QUE SE QUER, MAS SIM USUFRUIR DE TUDO O QUE CRISTO NOS DÁ” – (Ef. 1.3) “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nas regiões celestiais em Cristo.” (NVI).

• Jesus disse que o pacto da graça tinha em seu fiador um jugo suave e um fardo leve (Mt. 11.30);

• Ao contrário da graça, a lei tem um jugo insuportável que nem o povo de Israel conseguiu suportar e nunca ninguém levará este fardo na íntegra sobre os seus ombros (At. 15.10);

• Hoje vemos em muitas Igrejas , homens falando de si mesmos e atando fardos pesados sobre os seus ombros e dizendo que temos que pagar o preço da salvação (Mt. 23.4,13);

“POR SER UMA ALIANÇA SUPERIOR À LEI, A GRAÇA É MAIS SEVERA EXATAMENTE POR TER O TESTADOR MORRIDO PELA HUMANIDADE PARA CONFIRMAR O TESTAMENTO.”

(Hb. 9.16-17) “No caso de um testamento, é necessário que se comprove a morte daquele que o fez; pois um testamento só é validado no caso de morte, uma vez que nunca vigora enquanto está vivo quem o fez.” (NVI).

• A graça não levando o seu fardo leve e o seu jugo suave, por querer levar o pesado fardo que Cristo já levou por nós, o Senhor punirá RIGIDAMENTE. Querer introduzir os ritos e o fardo pesado da lei na graça é uma “Profanação do Sangue da Graça Derramado por Cristo na Cruz.”, e é também um ultraje ao Espírito Santo (Hb. 10.26-31) “Se continuarmos a pecar deliberadamente depois que recebemos o conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados, mas tão-somente uma terrível expectativa de juízo e de fogo intenso que consumirá os inimigos de Deus. Quem rejeitava a Lei de Moisés morria sem misericórdia pelo depoimento de duas ou três testemunhas. Quão mais severo castigo, julgam vocês, merece aquele que pisou aos pés o Filho de Deus, profanou o sangue da aliança pelo qual ele foi santificado, e insultou o Espírito da graça? Pois conhecemos aquele que disse: “A mim pertence a vingança; eu retribuirei”; e outra vez: “O Senhor julgará o seu povo”. Terrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo!.” (NVI).

• Na lei, os filhos rebeldes e as pessoas adúlteras eram apedrejadas até a morte por homens pecadores (Lv. 20.10; Dt. 21.18-21). Havia pecados para morte e outros não;

• Na graça, não há distinção de pecados, pois todos ofendem a Deus (Rm. 5.17); é por isso que Jesus advertiu àqueles homens que queriam apedrejar a mulher adúltera, porém, ninguém atirou a pedra nela, pois todos eram pecadores também. Não podiam condena-la, embora todos quisessem, mas todos somos iguais perante o Senhor (Jo. 8.1-11).



A lei de Cristo (graça)

A graça é a lei de Cristo. A lei da liberdade, ONDE A MISERICÓRDIA TRIUNFA SOBRE O JUIZO, ou seja, a graça triunfa sobre a lei, o perdão triunfa sobre a condenação e é por esta lei da liberdade que seremos julgados (Tg. 2.12-12) “Falem e ajam como quem vai ser julgado pela lei da liberdade; porque será exercido juízo sem misericórdia sobre quem não foi misericordioso. A misericórdia triunfa sobre o juízo!.” (NVI).

A lei de Cristo (graça), é a lei da fé e do amor e da liberdade (Rm. 3.27-28; Gl. 6.1-5); esta lei não visa interesses próprios, e sim o interesse de outrem (I Co. 10.23-24).

A LEI RÉGIA É ESTA: “Não devam nada a ninguém, a não ser o amor de uns pelos outros, pois aquele que ama seu próximo tem cumprido a Lei. Pois estes mandamentos: “Não adulterarás”, “Não matarás”, “Não furtarás”, “Não cobiçarás”, e qualquer outro mandamento, todos se resumem neste preceito: “Ame o seu próximo como a si mesmo”. O amor não pratica o mal contra o próximo. Portanto, o amor é o cumprimento da Lei.” (Rm. 13.8-10) (NVI).



(Compilação de estudos – por Mauro Graner – 2.004)

sexta-feira, 1 de abril de 2011

O amigo do cão

"Como o cão que torna ao seu vômito, assim é o tolo que reitera a sua estultícia." Pv. 26:11

Quantas vezes já não lemos em bares, restaurantes, padarias e em traseira de caminhões a seguinte frase: "mais vale ter um cão amigo, do que um amigo cão."

Nas Escrituras Sagradas, notamos a citação deste personagem doméstico a partir de Ex.11.7 "Mas contra os filhos de Israel nem mesmo um cão moverá a sua língua, nem contra homem nem contra animal; para que saibais que o Senhor faz distinção entre os egípcios e os filhos de Israel."

Deus utiliza-se dos costumes da humanidade, como o hábito de criar cães em casa e até em apartamentos, para falar com Seu povo e volta a fazê-lo nos nossos dias através deste boletim.

Notamos que um cachorro domesticado quando chega o seu dono, ele põe-se a correr ao seu encontro, o que nós humanos, seres pensantes, não fazemos, em nossos relacionamentos, seja conjugal, entre pais e filhos ou entre amigos e irmãos em Cristo. Agimos com indiferença como se nada tivesse acontecido, não sabemos como demonstrar nosso amor e o cão num simples gesto, nos ensina que esta atitude pode dar, resultado positivo.

Outra atitude de um cão é que as vezes um simples rosnado resolve a situação, não sendo necessário morder. Nas Escrituras está escrito que podemos irar, mas não devemos pecar. Está escrito ainda em Pv.26.17 que "o que, passando se mete em questão alheia, é como aquele que toma um cão pelas orelhas." Sabe o que isto significa, se cada um cuidar de seus próprios assuntos, dificilmente levarás uma mordida.

Seja leal, o cão é considerado o melhor amigo do homem, por que em qualquer situação de perigo, o cão defenderá seu dono, rosnando, atacando o inimigo, diferente do gato que vai se esconder e depois vem com a maior cara lavada, se esfregar como que pedindo carinho. O cão demonstra uma amizade verdadeira e não aceita imitações. Em Rm. 12.9 ensina que o amor não deve ser fingido.

Quando alguém estiver nervoso, ou triste, fique em silêncio, fique por perto e mostre que você está ali para confortar, para ajudar, para ouvir, para demonstrar fidelidade. Há amigos mais chegados do que Irmão, por que age como o cão que fica parado, olhando e não diz nada, te observa e fica do seu lado.

Cenas muito comuns na Cidade de São Paulo é um carroceiro ou catador de papéis sempre acompanhado de seu cachorro, com quem ele conversa, divide sua comida e independente da condição financeira, está sempre fiel ao seu lado.

Quanto ao versículo inicial, Deus estava dando uma lição, que assim como um cão que vomita e depois se põe a lamber seu próprio vômito, assim é todo aquele que depois de liberto do mal e do vício, curado do pecado, volta a praticar as mesmas obras que antes fazia na ignorância, mais agora o faz com entendimento.

Deus quer de nós transformação de caráter e mudança de hábito, conversão verdadeira. Deus quer ter conosco um relacionamento de amigo, pois Ele diz, que já não nos chama mais de servo e sim de amigo e em João 15 está escrito que aquele que tem Seus mandamentos e os guarda, estes são os que O ama e Ele promete retribuir o amor dividindo conosco o amor do Pai e manifestar-se-á em nós.

O contrário acontece com aquele que procura a amizade do mundo, alcançando assim a inimizade de Deus. (Tiago 4.4)

Aquele que assume um compromisso com Deus, e crê Nele, como o fez Abraão, Ele promete e cumpre (Tiago2.23 E se cumpriu a escritura que diz: E creu Abraão em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça, e foi chamado amigo de Deus.) Suas promessas como no início citado em Ex.11.7.

Aprenda mais uma lição com este e-mail que recebi de autor desconhecido:

Um cachorrinho, perdido na selva, vê um tigre correndo em sua direção. Pensa rápido, vê uns ossos no chão e se põe a mordê-los. Então, quando o tigre está a ponto de atacá-lo, o cachorrinho diz: - Ah, que delícia este tigre que acabo de comer!

O tigre pára bruscamente e sai apavorado correndo do cachorrinho, e no caminho vai pensando: - "Que cachorro bravo! Por pouco não come a mim também!"

Um macaco, que havia visto a cena, sai correndo atrás do tigre e conta como ele havia sido enganado. O tigre, furioso, diz: - Cachorro maldito! Vai me pagar! O cachorrinho vê que o tigre vem atrás dele de novo e desta vez traz o macaco montado em suas costas. - "Ah, macaco traidor! O que faço agora?" pensou o cachorrinho. Em vez de sair correndo, ele ficou de costas, como se não estivesse vendo nada. Quando o tigre está a ponto de atacá-lo de novo, o cachorrinho diz: - Macaco preguiçoso! Faz meia hora que eu o mandei me trazer um outro tigre e ele ainda não voltou!

"EM MOMENTOS DE CRISE SÓ A IMAGINAÇÃO É MAIS IMPORTANTE QUE O CONHECIMENTO."
Albert Einstein

Que Deus Te abençoe.